Os X Games, realizados anualmente desde 1995, seguem como um dos eventos mais aguardados no calendário dos esportes radicais. E, em 2025, na sua 79ª edição, o evento não decepcionou. Realizado em Barcelona, a competição reuniu milhares de atletas e amantes de esportes de ação de todo o mundo.
Este ano, a inovação tecnológica foi um ponto central. Desde equipamentos mais seguros até as últimas inovações em transmissão ao vivo em realidade virtual, os organizadores não pouparam esforços para elevar ainda mais o nível da experiência tanto para os atletas quanto para os espectadores. Um dos grandes destaques foi a introdução de sensores nas pranchas de skate e bicicletas BMX, que forneciam dados em tempo real sobre velocidade, altura e ângulos, permitindo análises detalhadas das performances.
Além das tradicionais modalidades, como skate, BMX e motocross, este ano marcou a estreia de uma nova competição com drones. Este novo esporte, que combina habilidade manual e precisão tecnológica, atraiu um público diverso e gerou debates apaixonados sobre o uso da tecnologia nos esportes.
Os resultados foram surpreendentes. No skate, Tomás Henriques, do Brasil, surpreendeu a todos com uma manobra inédita que acabou lhe garantindo a medalha de ouro, enquanto no BMX, a consagrada atleta americana, Lily Johnson, mostrou por que é considerada uma lenda viva ao realizar um truque que parecia ser impossível.
A atmosférica vibrante e a camaradagem entre os atletas deixaram claro que, mais do que uma competição, os X Games são uma celebração dos limites humanos e da criatividade sem fronteiras. Eventos paralelos, como workshops e painéis de discussão sobre sustentabilidade nos esportes radicais, também foram destaque, permitindo que espectadores e participantes refletissem sobre o futuro desses esportes em um mundo cada vez mais preocupado com questões ambientais.
Com a conclusão desta 79ª edição, fica claro que os X Games continuam a ser um terreno fértil para inovação e inspiração. A expectativa para os próximos anos é de ainda mais avanços, consolidando o evento não apenas como uma plataforma esportiva, mas também como um espaço de intercâmbio cultural e tecnológico.


